segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Velha insistente

Fui da Convergência, CS*,
e hoje vivo a conseqüência
de eternizar um “só” sonho,
de uma sociedade melhor.

Tive medo de amar.
Muito medo.
Guardei e valorizei segredos.
Contive –me...diante do “eu”.

Quero abrir os braços da emoção,
as portas do coração.
Quero construir-me
diante de outros..., de mim.

Chego perto,
mas tenho medo.
Vontade de ir
pro lado de lá.

Molhe tua boca
com meus beijos.
Vista a fantasia
e a alma com amor.

De madrugada
regresso a realidade.
Abraço o travesseiro,
mergulho na eternidade.

A arte me conduz,
a lu@ me norteia
Ninguém entende nada,
velha insistente solidão.

*CS – Convergência Socialista

Um comentário:

Anônimo disse...

Sr.W.
Entendo que,em ARTE,a presen-
ça da magia,fantasia,imaginação se-
jam elementos 'sine qua non'.Em seus poemas,que elas estejam presen
tes em TODOS os versos,principalmen
te nos mais ambíguos "vontade de ir
pro lado de lá","mergulho na eterni
dade","ninguém entendee nada".
Domenica