Fazer sexo?,
nunca soube.
Sempre achei
coisa de adulto.
Responsabilidade demais.
Expectativa demais.
No ato,
no viver,
na simplicidade
descobri o toque,
o prazer,
o sorrir,
o brincar.
Brincar com euforia,
alegria,
brincar e levar os corpos
a se desconcertar,
fugindo da lógica
atingindo o improvável,
resvalando na intenção
atingindo a rendição.
Brincar no provocar,
recomeçar,
o que nunca cessou.
Beijos, beijos....
prazer oral
animal,
de escorregar por seu corpo
seus relevos,
cavernas,
segredos.
Incendiar a existência
numa cumplicidade
de pura brincadeira
apimentadamente
inquestionada.
quinta-feira, 2 de abril de 2009
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4 comentários:
adorei isso!apimentada essa relação hem! deliciosa
gostaria de um dia ter uma experiência dessas.beijos
A mim ninguém mais vende sonhos, porque eu os tenho facilitado pela tua poesia. Penso que deverias trocar o nome de Vendedor de Sonhos para Norteador de Sonhos.
É bom pesnarmos em brincar com os corpos com a única responsabilidade de se deixar levar aonde todos os sentidos forem despertos.
Um beijo,
Inês
Wellington, poeta e curtidor da vida. Parabéns
Inquestionável!!!!!!
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